Após Juliette e outros famosos rebaterem xenofobia nas redes sociais, ONG diz que número de denúcias aumentou após primeiro turno

 É inacreditável que alguns se achem melhor do que os outros por conta da cor da pele, crença e por conta da localidade onde mora. Os pobres de direita são os casos mais emblemáticos porque passam dificuldades até maiores do quem vive no Nordeste. Na última segunda-feira houveram uma série de ataques a nordestinos nas redes sociais, anônimos e famosos, que se estabeleceu conforme a apuração dos votos mostrou o favoritismo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos nove Estados que compõem aquela região do Brasil. Segundo informações do Jornal Estadão, as mensagens partiam principalmente de perfis anônimos, mas que se identificam como apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), e reduziam o Nordeste de Alceu Valença, poeta Bráulio Bessa, Elba Ramalho, entre outros a uma imagem de pobreza e subdesenvolvimento.

A central da organização não-governamental de proteção dos Direitos Humanos Safernet Brasil recebeu cerca de 14 denúncias de xenofobia por hora na segunda-feira, 3. Ao todo, foram 348 registros no dia após o primeiro turno das eleições. O número quase supera o total de reclamações registrado nos primeiros seis meses do ano passado (358). No domingo, 2, foram registradas 10 denúncias.

Juliette tem muita responsabilidade pelo crescimento do número de denúncias, pois apesar de lamentar a divisão do país e a discriminação dos seus conterrâneos, a Pitica instruiu seus seguidores a denunciar aqueles perfis que não tem nenhum respeito pelas outras pessoas ou suas escolhas. Constantemente Juliettte fala sobre preconceito, xenofobia e homofobia, mas até hoje ela que é advogada não tinha incentivado seus seguidores a denunciar os casos pontuais.