O Governo Lula e o Apoio ao Rio Grande do Sul após as Enchentes

Solidariedade e Compromisso com a Reconstrução O presidente Lula demonstrou profunda solidariedade ao povo do Rio Grande do Sul, que enfrenta os devastadores efeitos das enchentes que atingiram a região. Ele expressou sua preocupação com as vítimas e familiares que perderam entes queridos, reafirmando o compromisso do governo federal em apoiar integralmente os esforços de reconstrução e recuperação. Lula garantiu que não faltarão recursos, esforços e eficiência do governo federal para atender às necessidades básicas da população afetada, como saúde, transporte e abastecimento de alimentos. Ele destacou que a prioridade imediata é salvar vidas e, em seguida, iniciar a avaliação dos danos para que a reconstrução possa ser planejada e executada. Coordenação entre Esferas de Governo O presidente enfatizou a importância da união entre os diferentes entes federativos - municípios, estado e União - para garantir uma resposta eficaz e coordenada à crise. Ele anunciou a criação de um

Reinaldo

Bolsonaro pressionou Moro em mensagem

O presidente Jair Bolsonaro enviou uma mensagem ao então ministro da Justiça Sergio Moro, em 12 de abril deste ano, afirmando que ele tivesse a “dignidade para se demitir” caso desejasse contrariar suas posições. A conversa foi obtida pela Polícia Federal no celular do ex-ministro, entregue para auxiliar no inquérito que apura interferências indevidas do presidente na PF. O diálogo ocorreu doze dias antes de Moro pedir demissão.

A mensagem de Bolsonaro se referia a uma reportagem do jornal “Valor Econômico” mostrando que, ao contrário da Advocacia-Geral da União (AGU), Moro entendia que a polícia poderia prender pessoas que descumprissem o isolamento no combate ao coronavírus.

PRESSÃO – “Se esta matéria for verdadeira: Todos os ministros, caso queira contrariar o PR, pode fazê-lo, mas tenha dignidade para se demitir”, escreveu Bolsonaro ao seu então ministro da Justiça. A matéria do jornal “Valor Econômico” citada pelo presidente se referia à fala de Moro durante uma videoconferência. Em resposta, o ex-juiz afirmou que não conversou com a imprensa a respeito do assunto, mas disse que a legislação permitia que a prisão ocorresse. “O que existe eh o art 268 do CP. Não falei com imprensa”, respondeu o então ministro.

Em março, Moro havia editado uma portaria com o então ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta que autorizava o uso da polícia contra quem descumprisse as regras de isolamento no combate ao coronavírus. Em outro diálogo, mantido por Moro com a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), o então ministro defende a permanência do diretor-geral da PF Maurício Valeixo citando que Valeixo foi responsável por manter preso o ex-presidente Lula quando houve uma decisão liminar por sua soltura proferida por um desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, durante o plantão judiciário.

Nessa conversa, do dia 17 de abril, Zambelli tenta convencer o então ministro a concordar com a substituição de Valeixo. “Ministro, como usual vou usar de 100% de sinceridade. O Sr. Valeixo é o homem certo para dingir a PF?”, questionou ela. Moro respondeu: “O Valeixo manteve a prisão do Lula diante da ordem ilegal de soltura do Des. Ia do RS. Se algo demora da LV no STF não é pela PF mas de outras pessoas”.

PEDIDO – Zambelli sugere ao ex-ministro que conversasse com Bolsonaro a respeito do assunto “e explique tudo isso”. “Já foi falado um milhão de vezes”, responde Moro. Na noite do dia 23 de abril, véspera do pedido de demissão, quando já circulava nos bastidores a intenção de Bolsonaro demitir Valeixo, Zambelli enviou uma mensagem pedindo que o ministro não deixasse o governo.

“O PR (presidente) não quer que vc saia”. Moro respondeu: “Nem eu quero sair mas preciso de condições de trabalho”. No dia seguinte, entretanto, Bolsonaro publicou a exoneração de Valeixo, e o ministro fez seu pedido público de demissão, acusando o presidente de tentar interferir indevidamente na PF.

Comentários

Questão