O Governo Lula e o Apoio ao Rio Grande do Sul após as Enchentes

Solidariedade e Compromisso com a Reconstrução O presidente Lula demonstrou profunda solidariedade ao povo do Rio Grande do Sul, que enfrenta os devastadores efeitos das enchentes que atingiram a região. Ele expressou sua preocupação com as vítimas e familiares que perderam entes queridos, reafirmando o compromisso do governo federal em apoiar integralmente os esforços de reconstrução e recuperação. Lula garantiu que não faltarão recursos, esforços e eficiência do governo federal para atender às necessidades básicas da população afetada, como saúde, transporte e abastecimento de alimentos. Ele destacou que a prioridade imediata é salvar vidas e, em seguida, iniciar a avaliação dos danos para que a reconstrução possa ser planejada e executada. Coordenação entre Esferas de Governo O presidente enfatizou a importância da união entre os diferentes entes federativos - municípios, estado e União - para garantir uma resposta eficaz e coordenada à crise. Ele anunciou a criação de um

Reinaldo

Depois de esculhambar servidores públicos, Paulo Guedes pede desculpas aos "parasitas"

O ministro da Economia, Paulo Guedes, pediu desculpas, nesta segunda-feira, pela declaração em que compara servidores públicos a parasitas. Ele reafirmou que sua fala foi tirada de contexto e que se referia a estados e municípios em casos extremos, quando toda a receita vai para salários, e não para saúde, educação e segurança.
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“Eu me expressei muito mal, e peço desculpas não só a meus queridos familiares e amigos, mas a todos os exemplares funcionários públicos a quem descuidadamente eu possa ter ofendido. Eu não falava de pessoas e sim do risco de termos um estado parasitário, aparelhado politicamente, financeiramente inviável”, escreveu o ministro, em mensagem encaminhada a jornalistas.

“O erro é sistêmico e não é culpa das pessoas que cumprem os seus deveres profissionais como é o caso da enorme maioria dos servidores público”, acrescentou Guedes.

A polêmica acontece em momento em que o governo finaliza projeto de reforma administrativa em que irá propor mudanças nas regras de reajustes salariais e de promoções para novos servidores.

“Se o Estado existe para si próprio então é como um parasita (o Estado perdulário) maior que o hospedeiro (a sociedade). Eu não falava de pessoas, falava dos casos extremos em que municípios e Estados gastam todas as receitas com salários elevados de modo que nada sobrava para educação, segurança, saúde e saneamento”, prosseguiu o ministro.

A declaração de Guedes, na última sexta-feira, foi dada durante uma palestra em que comentava a importância da reforma administrativa.

— O funcionalismo teve aumento 50% acima da inflação. Além disso, tem estabilidade na carreira e aposentadoria generosa. O hospedeiro está morrendo, o cara (servidor) virou um parasita. O dinheiro não chega no povo e ele (servidor) quer reajuste automático — disse Guedes durante o evento.

Em nota, no mesmo dia, após receber as inúmeras críticas de funcionários públicos, sindicatos e associações que representam a categoria. O ministro afirmou que sua fala fora retirada de contexto.

Em comunicado à imprensa distribuído pelo ministério, Guedes disse que "lamenta profundamente" o que considerou um desvio de foco do debate sobre a transformação do Estado.

Nesta segunda, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o uso de "termos pejorativos" acirra os "enfrentamentos" necessários para a aprovação da reforma administrativa. Sem se referir diretamente à fala de Guedes, Maia afirmou que os servidores devem ser tratados "com respeito".

Teremos enfrentamentos na reforma administrativa e na reforma tributária. Todos os servidores públicos têm que ser tratados com muito respeito, e o enfrentamento feito com termos pejorativos gera conflitos que atrapalham o nosso debate. Mas a sociedade não aceita mais concentrar riqueza na mão de poucos e não ser atendida pelo Estado — disse Maia.
Guedes pede desculpas após chamar servidores de parasitas

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