O Governo Lula e o Apoio ao Rio Grande do Sul após as Enchentes

Solidariedade e Compromisso com a Reconstrução O presidente Lula demonstrou profunda solidariedade ao povo do Rio Grande do Sul, que enfrenta os devastadores efeitos das enchentes que atingiram a região. Ele expressou sua preocupação com as vítimas e familiares que perderam entes queridos, reafirmando o compromisso do governo federal em apoiar integralmente os esforços de reconstrução e recuperação. Lula garantiu que não faltarão recursos, esforços e eficiência do governo federal para atender às necessidades básicas da população afetada, como saúde, transporte e abastecimento de alimentos. Ele destacou que a prioridade imediata é salvar vidas e, em seguida, iniciar a avaliação dos danos para que a reconstrução possa ser planejada e executada. Coordenação entre Esferas de Governo O presidente enfatizou a importância da união entre os diferentes entes federativos - municípios, estado e União - para garantir uma resposta eficaz e coordenada à crise. Ele anunciou a criação de um

Reinaldo

Atmosfera em torno de Bolsonaro assemelha-se à que envolveu Jânio Quadros

A atmosfera política que está se cristalizando em torno do Presidente Jair Bolsonaro possui forte semelhanças àquela que marcou o desfecho da curta passagem de Jânio Quadros na presidência da República em 1961.  As duas situações acentuaram a existência da ingovernabilidade e a dificuldade entre o Congresso Nacional e o poder do país. 
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Excelente, sobre este aspecto, o editorial de ontem de O Estado de São Paulo, redigido a partir de um texto divulgado por Bolsonaro que cita o “país ingovernável”. O texto foi distribuído às redes sociais por Paulo Portinho, técnico da Comissão de Valores Mobiliários. E também por Maria Lúcia Fernandino, colaboradora da Tribuna da Internet, que publicou na quinta-feira, dia 16.  No vértice do triângulo, Jair Bolsonaro concordou com a matéria que foi postada. Para o Estado de São Paulo, soou como uma ameaça. 

IMPASSE – Se o chefe do Executivo considera impossível governar o país respeitando-se as instituições democráticas, uma sombra desce e envolve Brasília. Bolsonaro acrescentou que o texto que ele ajudou a divulgar pelo WhatsApp constitui leitura obrigatória para quem se preocupa em explicar os fatos. Em seguida, condenou a articulação com os integrantes do Poder Legislativo. Além disso citou ser inevitável a ocorrência de uma ruptura.

Nesse ponto, o artigo do Estadão destaca pronunciamento do presidente nas urnas de 2018, quando defendeu a ditadura político militar que começou em 1964 e terminou em 1985. Para Bolsonaro não houve ditadura.

TOM DE AMEAÇA – As palavras que iluminam a verbalização de Bolsonaro trazem à superfície, sem dúvida, um tom direto de ameaça, daí a ansiedade que desperta no mundo político. Isso de um lado. De outro, analisando-se serenamente a crise de hoje, encontram-se semelhanças com os últimos dias de Jânio Quadros, que renunciou a 25 de agosto de 1961.

Jânio esperava uma mobilização maciça das ruas exigindo sua permanência no poder. Mas a história foi outra, não houve manifestação alguma e ele partiu para o exterior envolto provavelmente numa sensação de tédio. Ficou sozinho dentro de sua própria atitude.

GRAVE CRISE – O impulso que moveu Bolsonaro para viralizar o texto nas redes sociais foi publicado com destaque nas edições de ontem de O Globo, Folha de São Paulo e O Estado de São Paulo.

Como se constata um albatroz da tempestade sobrevoou Brasília, antecedendo as ondas que se formam em torno do poder e das instituições democráticas. Agora é tarde para recuar. Criou-se uma grave crise que, a meu ver, só poderá terminar com a ruptura do processo que começou a se agravar. Vamos esperar que o desfecho seja o melhor para o país. Não creio que a ala militar do Palácio do Planalto se disponha a apoiar uma ruptura dramática.

OUTRO ASSUNTO – A reportagem de Nicola Pamplona, Folha de São Paulo, ilumina o ponto essencial relativo aos salários dos celetistas e o dos funcionários públicos. O salário médio dos celetistas é de 1.960 reais. O salário médio dos funcionários federais é de 3,7 mil reais. Portanto não são os salários os responsáveis pelo déficit das contas do Tesouro Nacional.
Pedro do Coutto


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