Palavras de Lula têm efeito positivo na busca por paz em Gaza, diz embaixador Palestino

O Palácio do Planalto cogita reforçar que as críticas do presidente Lula (PT) sobre o conflito na Faixa de Gaza focam no Estado de Israel e no governo de Benjamin Netanyahu , e não no povo judeu. Mas não deverá pedir desculpas pela fala do último final de semana. Em entrevista ao UOL News, o embaixador da Palestina no Brasil comenta o assunto.  #UOLNewsNoite #corte

Reinaldo

Henrique Meirelles aceitaria ser vice de Geraldo Alkimin?

O presidente Michel Temer (MDB) e o ex-governador Geraldo Alckmin, pré-candidato do PSDB, voltaram a se aproximar e negociam um acordo para reunificar o centro político. Na proposta apresentada pelo Planalto, essa chapa presidencial seria encabeçada pelo tucano com o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB) como candidato a vice. 

Alckmin analisa a ideia e, neste momento, seus aliados avaliam existirem muitos obstáculos para o acordo. Embora ainda se apresente como pré-candidato à reeleição, Temer admitiu a pelo menos dois interlocutores – um do MDB e outro do PSDB – que não deve concorrer a mais um mandato. 

O presidente avalia que a nova formação pode unir o centro político do País e evitar o isolamento do seu partido e de sua gestão no processo eleitoral. A proposta de um palanque unificado ganhou corpo após a última pesquisa Datafolha mostrar Temer, como possível alvo de uma terceira denúncia da Procuradoria Geral da República, estacionado com 1% das intenções de voto. 

O bom desempenho do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa (PSB), que registrou 8%, também preocupa tucanos e emedebistas. Eles temem que ele ocupe o espaço do centro e avance sobre a centro-esquerda. 

A aliança ampliaria o tempo de Alckmin nos programas eleitorais de rádio e TV e seus palanques regionais. Por ora, MDB e PSDB fazem planos de lançar, cada um, candidatos a governo em 12 Estados. Em contrapartida, o tucano incorporaria a seu discurso de campanha a defesa de programas do governo Temer. 

A possibilidade de uma dobradinha entre Alckmin e Meirelles foi noticiada, ainda no início de março, pela colunista do Estado Eliane Cantanhêde. A proposta sofre resistência em parte do MDB: a ideia não foi bem recebida pelo ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, e pelo marqueteiro Elsinho Mouco. 

A cúpula do PSDB deu aval às negociações que, segundo interlocutores de Alckmin, partiram de Temer. A proposta foi levada ao ex-governador pelo ex-prefeito João Doria. Ele reuniu-se com o presidente no sábado. 

O tucano viu a tese “com bons olhos” e pediu ao comando de sua pré-campanha para incluir o nome de Meirelles nas pesquisas internas sobre a viabilidade de potenciais candidatos a vice. Além do ex-ministro, estão nesta lista Mendonça Filho (DEM-PE) e Álvaro Dias (Podemos-PR). 

Tucanos querem agora que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o chanceler Aloysio Nunes Ferreira entrem nas negociações. Em pré-campanha, Meirelles não admite por ora a possibilidade de ser vice. Segundo auxiliares do ex-ministro, ele preferiria ficar fora da disputa se não encabeçar a chapa. A articulação enfrenta outro impasse: o cenário em São Paulo. 

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