O técnico português Jorge Jesus abriu 2020 com uma frase que pode soar profética: “O maior adversário do Flamengo será o próprio Flamengo”, cravou, em entrevista à CMTV, de seu país. O “mister”, na verdade, se referia à pressão por igualar os feitos da temporada passada, na qual o time venceu o Brasileirão e a Libertadores, mas bem que poderia incluir o conturbado xadrez político do clube, que nesta segunda-feira 7, perdeu uma importante peça, o gerente de futebol Paulo Pelaipe. Sua saída gera instabilidade e pode trazer graves consequências na Gávea.
No fim do ano passado, era dada como certa a renovação de contrato de Pelaipe, que era uma espécie de elo entre a diretoria, a comissão técnica e os atletas e mantinha ótima relação com Jorge Jesus, com quem chegou a jantar em Lisboa recentemente para planejar a temporada. No entanto, o gerente foi comunicado nesta segunda, por meio de um e-mail do RH do clube, de que seria desligado da função em 2020, segundo informações do GloboEsporte.com.
A notícia pegou de surpresa o vice-presidente de futebol, Marcos Braz, e o diretor-executivo Bruno Spindel, e foi tomada durante as férias do presidente Rodolfo Landim. Ainda segundo o site, a decisão da demissão foi tomada por Landim e pelo vice de relações exteriores, Luiz Eduardo Baptista, o BAP, com o apoio do vice Gustavo Oliveira.
A polêmica sobre a premiação do Flamengo no Mundial de Clubes – Pelaipe é acusado por membros da diretoria de ter vazado a informação – é apontada como o ponto final de uma relação que jamais foi boa, sobretudo entre Pelaipe e BAP.
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