Apesar do discurso humilde do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), durante a campanha, o contracheque dele será um dos mais gordos da Esplanada: R$ 60.236,15. A informação é do blog do Lauro Jardim, do O Globo.
R$ 60 mil mensais e o hábito de passar o pano em tudo...
"Difícil entender a reação irritada dos Bolsominios que passam o pano e defendem o novo rendimento do Presidente. Bolsonaro prometeu, na campanha, que iria combater os marajás do serviço público e privilégios. Como ele vai virar um marajá acumulando vencimentos acima do teto - R$ 60 mil por mês - estamos cobrando que dê o exemplo. E corte seu salário. É o mínimo que deve fazer para não passar por mentiroso.
Se ele fizer esse corte, vamos aplaudir. Simples assim".
Jair reproduziu o discurso de Fernando Collor contra os marajás, mas a cifra alcançada consegue superar a maior fatia do funcionalismo público. Ela só foi alcançada porque, a partir de janeiro, Bolsonaro estará apto a se aposentar pelo antigo Instituto de Previdência dos Congressistas (IPC) e poderá receber da Câmara R$ 29.301,45 mensais. O salário de presidente são R$ 30.934,70. O mecanismo que corta o salário quando se ultrapassa o teto constitucional de R$ 33,7 mil não atinge aposentados pelo IPC. E há ainda o salário de capitão reformado, valor não informado por Bolsonaro.
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