Enquanto os grandes clubes voltam suas atenções para as categorias de base, no Náutico o pensamento vai na linha contrária e uma das principais críticas quanto à formação do elenco no início da temporada foi a falta de rodagem de alguns jogadores.
As cobranças por jogadores experientes pode levar a diretoria a montar um elenco master para disputar a série A de 2012.
Depois de um péssimo estadual, a reformulação do grupo se faz necessária e pelo desenrolar das contratações já anunciadas e das pretensões do Timbu, a experiência vem sendo o principal critério utilizado pela diretoria. Tanto no quesito idade, quanto no que diz respeito ao currículo dos atletas.
Até agora, o Náutico apresentou três reforços. O mais novo deles é o zagueiro Márcio Rosário, de 28 anos. Ele disputou os últimos três campeonatos brasileiros da Série A por Botafogo e Fluminense. Já os outros dois estão na faixa acima dos 30 anos. O lateral direito Alessandro, 34, já disputou nada menos do que 12 brasileiros da Primeira Divisão. O volante Martinez, 32, por sua vez, tem no currículo dez participações na elite do futebol brasileiro.
O critério está presente nas demais negociações de reforços. De todos os nomes já especulados pelo Náutico, não há nenhuma aposta ou jovem revelação, por exemplo. O atacante Ricardo Bueno é uma exceção no quesito idade – tem apenas 24 anos -, mas não perde em experiência em Série A. Ele disputou as últimas três competições, por Grêmio, Atlético/MG e Palmeiras. Por sinal, ontem ele esteve acertando os últimos detalhes da sua saída do clube paulista para, enfim, ser repassado por empréstimo a Náutico.
A maioria dos reforços, porém, segue a linha “experiente mais de 30”. Os últimos nomes que surgiram foram o do lateral esquerdo Lúcio, 32, ex-Grêmio, atualmente sem clube, do meia Gilberto, ex-Cruzeiro, 36, que está defendendo o América/MG, e do atacante Araújo, ex-Fluminense, 34. Todos com vasta experiência em Série A. O gerente de futebol do Náutico, Carlos Kila, confirmou o interesse por Lúcio. “Gilberto foi oferecido no ano passado, mas não nos interessa agora. Estamos negociando com o Lúcio, mas ele está pedindo um salário alto.”
A procura por reforços com esse perfil mostra a dificuldade que a diretoria está enfrentando para contratar. Os principais nomes dos Estaduais pelo Brasil já estão sendo contratados por equipes de maior poder aquisitivo. Tal concorrência acaba inflacionando os pedidos de empresários e atletas.
Com informações do Super Esportes
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