O Governo Lula e o Apoio ao Rio Grande do Sul após as Enchentes

Solidariedade e Compromisso com a Reconstrução O presidente Lula demonstrou profunda solidariedade ao povo do Rio Grande do Sul, que enfrenta os devastadores efeitos das enchentes que atingiram a região. Ele expressou sua preocupação com as vítimas e familiares que perderam entes queridos, reafirmando o compromisso do governo federal em apoiar integralmente os esforços de reconstrução e recuperação. Lula garantiu que não faltarão recursos, esforços e eficiência do governo federal para atender às necessidades básicas da população afetada, como saúde, transporte e abastecimento de alimentos. Ele destacou que a prioridade imediata é salvar vidas e, em seguida, iniciar a avaliação dos danos para que a reconstrução possa ser planejada e executada. Coordenação entre Esferas de Governo O presidente enfatizou a importância da união entre os diferentes entes federativos - municípios, estado e União - para garantir uma resposta eficaz e coordenada à crise. Ele anunciou a criação de um ...

Reinaldo

Novo coronavírus: alto risco de epidemia mundial; temor derruba mercados





Pequim, capital da China, registrou primeira morte. No país, ao todo morreram 81 pessoas. Em 13 países, já são 2.879 casos de contaminação. Principal índice da Bolsa de Nova York fechou em queda. Ibovespa teve o maior recuo desde março de 2019. Reportagens de Carlos Gil e César Menezes.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) corrigiu a avaliação do risco internacional do novo coronavírus de moderada para alta.

Sem poder sair de casa, o sul-africano, professor de inglês em Wuhan, improvisou um jogo de pingue-pongue com a namorada chinesa, usando uma fita e meias para fazer a rede e a mesa da sala de jantar. A imagem viralizou nas redes sociais, numa cidade em que o termo não cai muito bem no momento.

Robert, o professor, diz que tem comida, água, energia elétrica. A situação não é tão ruim, mas que ele se preocupa com a falta de informações concretas acerca do que está se passando de fato.

Wuhan e outras 15 cidades estão total ou parcialmente fechadas e o prefeito admitiu em um programa local de TV que o gerenciamento da crise não foi bom o suficiente. As autoridades projetam que pelo menos mil novos casos serão confirmados ao longo da semana.

O feriado de Ano Novo foi estendido em mais três dias em todo o país para diminuir ainda mais a circulação de pessoas.

Temendo o avanço do vírus, diferentes países estudam maneiras de tirar seus cidadãos das áreas onde o risco de contágio é maior. Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Espanha, Alemanha e Japão planejam mandar aviões fretados o mais rápido possível.

O representante da Comissão Europeia para Assuntos Externos disse que está monitorando a situação de perto e mantendo contato ininterrupto com a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Nesta segunda-feira (27), a OMS corrigiu um relatório anterior em que dizia que o risco global do novo coronavírus era moderado. A organização informou que o risco do novo coronavírus é muito alto na China, alto regionalmente, e, também, alto globalmente. Mas alertou que isso não significa que uma emergência global tenha sido declarada. A OMS disse que a avaliação dos riscos leva em conta a gravidade, a disseminação e a capacidade de lidar com o vírus.

A economia mundial já sente os efeitos da crise. Bolsas da Europa e da Ásia fecharam em forte queda. Muitas empresas chinesas e a indústria do turismo já esperam grandes prejuízos. Comerciantes europeus projetam perdas sem os turistas chineses. A China anunciou um aporte equivalente a mais de R$ 120 milhões para obras emergenciais, como a do hospital em Wuhan, que deve ficar pronto já no início de fevereiro.

Nas Filipinas, onde passava férias com os pais, uma menina brasileira de 10 anos, que mora em Wuhan, teve febre alta e foi internada. Os pais também estão em observação. A embaixada do Brasil acompanha o caso e informou que ela, agora, está bem. Fez exames para saber se está infectada com o novo coronavírus mas os resultados ainda não saíram.

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância sanitária afirmou que, no momento, não há necessidade de uma triagem obrigatória em todos os aviões ou navios que cheguem do exterior. Apenas quando houver passageiro ou tripulante com passagem pela China e com sintomas do novo coronavírus.

O temor das consequências negativas do novo coronavirus também afetou os mercados financeiros no Ocidente – inclusive o Brasil.

O dia foi tenso no mercado financeiro. Os investidores estão preocupados com o impacto que o surto de coronavírus pode gerar na economia mundial. A China anunciou que o mercado financeiro do país só vai voltar a operar no dia 3 de fevereiro.

O principal índice da Bolsa de Nova York fechou em queda de mais de 1,5%. O clima de incerteza também fez o Ibovespa cair 3,29%, fechando em 141.481 pontos.

O dólar subiu 0,60% e fechou o pregão sendo negociado a R$ 4,2092. É o valor mais alto desde o dia dois de dezembro.

A China é a segunda maior economia do planeta e o principal parceiro comercial do Brasil. As exportações para o país em 2019 atingiram mais de US$ 60 bilhões, mais do que o dobro do segundo país da lista, os Estados Unidos. Só no agronegócio, 32% do que exportamos vai para o país asiático.

A ameaça da queda nas exportações pode piorar mais ainda as contas externas do país, que fecharam em 2019 no vermelho. O rombo foi de mais de US$ 50 bilhões - foi o pior resultado em quatro anos. De acordo com o Banco Central, o rombo é explicado, principalmente, pela redução do saldo na balança comercial.

Já está claro que a doença - que já foi detectada em quatro continentes – vai ter impacto na circulação de pessoas e, provavelmente, de mercadorias. Ainda não se sabe o tamanho do impacto nem quando tempo ele vai durar e, na dúvida, os investidores se protegem.

O JN entrevistou André Perfeito, economista, e Filipe Villegas, estrategista da Genial Investimentos.

Com a queda nas ações na Bovespa, a Petrobras e a Vale perderam juntas R$ 34 bilhões em valor de mercado. 

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