Palavras de Lula têm efeito positivo na busca por paz em Gaza, diz embaixador Palestino

O Palácio do Planalto cogita reforçar que as críticas do presidente Lula (PT) sobre o conflito na Faixa de Gaza focam no Estado de Israel e no governo de Benjamin Netanyahu , e não no povo judeu. Mas não deverá pedir desculpas pela fala do último final de semana. Em entrevista ao UOL News, o embaixador da Palestina no Brasil comenta o assunto.  #UOLNewsNoite #corte

Reinaldo

Mourão pede que os ministros militares ignorem críticas dos filhos de Bolsonaro

O vice-presidente Hamilton Mourão defendeu que ataques a militares que integram o governo Jair Bolsonaro, entre eles o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz, devem ser ignorados, para o bem de todos. “Eu acho que esses ataques são totalmente sem nexo. E, se nós ignorarmos, será melhor para todo mundo” — respondeu Mourão, que é general da reserva do Exército, assim como Santos Cruz.
£o Foto: Jorge William / Agência O Globo
Ele foi questionado se o movimento contra o ministro prejudicam o governo. “Você sabe qual é a minha visão. Sem comentários” — disse o vice-presidente, nesta tarde, na entrada do seu gabinete, no Palácio do Planalto, ao chegar de uma viagem ao Rio de Janeiro com o presidente Bolsonaro, para um evento no Colégio Militar do Rio de Janeiro.

NO ALVORADA – Santos Cruz passou mais de uma hora na noite de domingo reunido com Bolsonaro no Palácio da Alvorada, onde o presidente mora com a família. Segundo interlocutores, o ministro tomou a iniciativa de ir ao local depois de passar o dia sob ataques nas redes sociais. A hashtag #ForaSantosCruz se tornou um dos assuntos mais comentados do Twitter ao longo do dia.

Na conversa com Bolsonaro, o ministro teria argumentado que não se tratava de um ato espontâneo, mas era alvo de uma ação coordenada, com a participação dos filhos do presidente, o chefe da Secretaria de Comunicação, Fábio Wajngarten, e assessores ligados ao ideólogo de direita, Olavo de Carvalho.

FORA DO FOCO – De acordo com um auxiliar do presidente, Bolsonaro reagiu e afirmou que o ministro estaria desviando do “foco central” da divergência, que seria o controle das redes sociais.

Bolsonaro teria se irritado com o fato do ministro não admitir que estava errado, quando defendeu na rádio Jovem Pan em abril, uma legislação para as mídias sociais. A entrevista, concedida há um mês, passou a circular no domingo. O presidente desautorizou publicamente a possibilidade de qualquer regulação.

Na manhã desta segunda, a crise agravou porque o ex-comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, respondeu às críticas de Olavo de Carvalho a membros da ala militar do governo. Assessor especial do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência, o general divulgou um texto em suas redes sociais em que afirma que o guru do bolsonarismo enfrenta um “vazio existencial” e age com desrespeito às Forças Armadas.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG Tribuna da Internet – A crise é gravíssima e definitiva. Mourão fez um pedido que os militares não vão atender. Se Bolsonaro não der um basta na atuação dos filhos, que agem como se fossem príncipes-regentes em governo imperial, as coisas vão se complicar. Até agora o presidente tem se posicionado claramente em favor dos três Zeros, conforme ocorreu este domingo, no caso de Santos Cruz. E isso tem de acabar. (C.N.)
Gustavo Maia e Jussara Soares/ O Globo


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