O Governo Lula e o Apoio ao Rio Grande do Sul após as Enchentes

Solidariedade e Compromisso com a Reconstrução O presidente Lula demonstrou profunda solidariedade ao povo do Rio Grande do Sul, que enfrenta os devastadores efeitos das enchentes que atingiram a região. Ele expressou sua preocupação com as vítimas e familiares que perderam entes queridos, reafirmando o compromisso do governo federal em apoiar integralmente os esforços de reconstrução e recuperação. Lula garantiu que não faltarão recursos, esforços e eficiência do governo federal para atender às necessidades básicas da população afetada, como saúde, transporte e abastecimento de alimentos. Ele destacou que a prioridade imediata é salvar vidas e, em seguida, iniciar a avaliação dos danos para que a reconstrução possa ser planejada e executada. Coordenação entre Esferas de Governo O presidente enfatizou a importância da união entre os diferentes entes federativos - municípios, estado e União - para garantir uma resposta eficaz e coordenada à crise. Ele anunciou a criação de um

Reinaldo

Incógnitas para especialistas: economia liberal e relacionamento com o renovado Congresso

O governo do presidente, Jair Bolsonaro (PSL), deve conduzir uma agenda econômica com ações para reduzir despesas governamentais e estimular o crescimento. Deverá dar atenção a demandas “conservadoras” de aliados e eleitores, mas agirá com pragmatismo político para que suas propostas sejam aprovadas no Legislativo e obtenha bons resultados.
A avaliação é de intelectuais ouvidos pela Agência Brasil. O sociólogo Simon Schwartzman, ex-presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (1994-1998), diz que na área macroeconômica as prioridades estão bem definidas: "Reforma da Previdência, medidas para redução do déficit público, abertura da economia”.
Para Antônio José Barbosa, professor de História Contemporânea da Universidade de Brasília (UnB), o novo governo, sob o ponto de vista político e econômico, será “liberal”, disse ao lembrar da promessa de Bolsonaro “em cumprir a Constituição Federal” e da decisão de escolher Paulo Guedes, “com carta branca”, para o Ministério da Economia.

Prioridades

Para Barbosa, o novo presidente fará “acenos” ao eleitorado conservador preocupado com os “costumes”, mas deverá dar prioridade à economia. “Ele é inteligente e sabe que o ponto central é a economia que criar milhões de empregos.”
O historiador analisa que, assim como Bolsonaro, os ministros serão pragmáticos. “O novo ministro da Educação [Ricardo Vélez Rodríguez] rapidamente vai compreender que a realidade é muito mais ampla”, disse.
Simon Schwartzman espera que, para melhorar a formação escolar e aumentar a produtividade da força de trabalho qualificada, o novo governo avance “na implementação da reforma do ensino médio e na melhoria da qualidade da educação básica, aperfeiçoando a implementando a Base Nacional Curricular Comum e apoiando e ampliando as experiências bem-sucedidas de educação pública de qualidade”.

 Modelo Novo

A adoção de medidas econômicas, da pauta social, como educação, e a “agenda de costumes”, a serem propostas pelo novo governo, vai depender do relacionamento com o Congresso Nacional, onde ainda não dispõe de maioria para aprovar reformas constitucionais (3/5 de votos na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, em votações em dois turnos).
O cientista político Lúcio Rennó, da UnB, autor de estudo sobre o reposicionamento conservador dos brasileiros nas eleições de outubro deste ano, destaca a força que as lideranças partidárias têm na Câmara e no Senado.
“Questões transversais não têm como não ser negociadas sem essas lideranças”, ponderou. Ele lembra que as regras de funcionamento do Congresso nas últimas eleições “fortalecem os partidos”, por isso “suas estruturas institucionais não poderão ser ignoradas”.
Para o especialista, é possível que o novo governo adote uma forma inédita de relacionamento com as lideranças partidárias. Em substituição à política baseada em troca de apoio, por meio de cargos e recursos do Orçamento, o Palácio do Planalto orientaria as negociações para que avancem com a maior participação das lideranças, também responsáveis pela concepção e elaboração das propostas. “Essa construção conjunta seria um modelo novo.”

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